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Ao longo da nossa trajetória no mercado, percebemos que nem todas as tendências conseguem se firmar. Muitos fatores contribuem para isso, e compreender essas nuances é importante para lançar produtos, que às vezes nem precisamos que sejam inovadores, somente comerciais mesmo!
Não sei se você já reparou, mas nos últimos meses a palavra tendência caiu na boca do povo. Mas existe uma suposição para esse comportamento, que para mim faz muito sentido. O mundo anda inseguro e caótico, temos buscado cada vez mais a tendência para ter uma segurança mínima em um ambiente absolutamente incerto.
A questão é que nem nela podemos nos basear mais, ao menos quando falamos de produto como se fazia antigamente. Anos atrás, empresas que não sabiam decodificar tendências compravam relatórios com modelos de produtos que potencialmente funcionariam e lançavam suas coleções em cima disso.
Já contei em uma edição passada que passei por um escritório onde não podíamos criar, só copiar — porque assim a venda era certa. Mas teve também uma época em que trabalhei em uma fábrica assinante do WGSN (gigante internacional de pesquisas de moda). Me lembro de fazer reunião com a equipe do bureau de tendências e ouvir que éramos umas das únicas empresas a ler os relatórios corretamente.